Doar sangue entre seres humanos já é uma atitude bem comum no mundo inteiro. Mas o que poucas pessoas sabem é que os animais também são capazes de realizar esse ato tão generoso. A doação pode fazer toda a diferença para ajudar um bichinho que se machucou ou para auxiliar aqueles que possuem uma doença grave.
Imagine só: um cachorro sofre um acidente e chega ferido ao veterinário, perdendo muito sangue. Além dos métodos para curar as lesões, pode ser necessária uma transfusão. Mas sabemos que esse assunto ainda é pouco debatido e, por isso, resolvemos criar este artigo. Assim, mais pessoas entendem como funciona e podem auxiliar quem precisa. Quer saber mais? Então, continue lendo abaixo!
Saiba como funciona para doar sangue de animais
Se você tiver algum receio do procedimento ser desconfortável, pode ficar tranquilo! Para um bichinho, doar sangue é rápido, fácil e não causa nenhuma dor. Assim como os humanos, é necessário passar por uma série de testes que mostram se o pet tem condições de ajudar. Inclusive, para saber mais sobre a saúde dos cães e gatos, confira este artigo com os principais cuidados.
Caso esteja tudo certo, a doação acontece. Outra semelhança com as pessoas é que os animais também têm tipos sanguíneos. Isso mesmo! Eles variam em seres da mesma raça, que nem sempre podem receber assistência de qualquer animal. Por isso, um teste é realizado para conferir a combinação. Além disso, não é permitida a transfusão de cachorros para gatos.
É possível realizar doações a cada dois meses e a quantidade de sangue depende da espécie. Os cães têm maior capacidade, de no máximo 450 ml. Já os felinos podem colaborar com até 40 ml.
Agora, no próximo tópico, falaremos um pouco mais sobre a doação de sangue, na prática. Continue com a gente para entender melhor!
Entenda os passos da coleta de sangue
A preparação começa em casa. Os veterinários indicam que o pet esteja em jejum a cerca de 5 horas. Então, programe o momento da refeição para ter esse tempo com a barriguinha vazia.
Ao chegar no consultório, começa a parte burocrática: o preenchimento de algumas informações. Depois, é preciso realizar um teste, como uma amostra, para entender se o sangue está saudável e viável para a doação.
Se tudo der certo, a coleta acontece com o animal consciente. Por isso, o ideal são os calmos, mas, também, pode-se aplicar um sedativo naqueles mais agitados. Outro ponto importante é ter o tutor ao lado, o tempo todo. Assim, é mais garantido que o pet fique tranquilo durante o procedimento.
No final, a parte que os bichinhos mais gostam: petisco! Sempre que uma transfusão termina, eles são mimados com ração e outros alimentos gostosos.
Para terminar este artigo, separamos os critérios para doar sangue nos casos de felinos e caninos. Vamos conferir?