Todo mundo já ouviu dizer que gatos são independentes e evitam um momento de carinho, não é mesmo? Essa é uma crença comum, já que os felinos não são tão acessíveis quanto os cachorros. Além disso, são capazes de tomar banho sozinhos, enterrar as próprias fezes e dispensam os passeios frequentes. Porém, quem tem um em casa, sabe que o cafuné e a lealdade estão presentes no dia a dia. Então, como explicar a autonomia do bichano?
Neste conteúdo, apresentaremos estudos que mostram dados científicos sobre o assunto e responderemos a essa pergunta tão intrigante. Você também conhecerá sinais de que o pet gosta, ou não, de uma companhia. Leia mais abaixo!
Confira estudos e descubra se os gatos são independentes
Se você chegou neste conteúdo é porque tem dúvidas se os gatos são independentes. E fique sabendo que não é o único. Pesquisadores de diversas academias já lideraram estudos para entender a relação entre os tutores e os felinos. Acredite: os resultados são muito interessantes.
Um deles foi desenvolvido pela Revista Current Biology, onde os bichanos passaram 2 minutos em uma sala com seu cuidador e, depois, mais 2 sozinhos. Após, houve uma fase de reencontro pelo mesmo período. O objetivo era classificá-los a partir de critérios utilizados em bebês e cachorros.
Aqueles que possuem o chamado apego seguro, têm uma resposta de estresse reduzido e equilíbrio na hora de retomar o contato. Os que apresentam apego inseguro, ficam nervosos, tentam uma proximidade excessiva ou um comportamento de evitação. O resultado mostrou que 69% exibem a primeira opção e, 31%, a segunda.
Outra pesquisa foi apresentada pela Universidade do Estado de Oregon. Para esse trabalho, eles avaliaram a reação de 50 gatinhos a diferentes tipos de estímulos. A ideia era entender qual deles chamaria mais a atenção. Os incentivos eram comida, brinquedos, aromas (um tecido com um cheiro agradável para o bicho) e pessoas.
Na primeira parte, os animais foram isolados por algumas horas. Depois, deslocados para uma sala, com as 4 opções citadas, em que precisavam escolher uma delas. Na metade dos casos, os felinos decidiram pelos humanos. Em segundo lugar ficou a comida, selecionada por 37% deles.
Conseguimos perceber, então, que grande parte dos animais apresentam um comportamento tranquilo quando distantes, afinal, quase 70% teve uma reação positiva nesses momentos. Porém, também podem preferir, por conta própria, estar perto dos seus tutores. Inclusive, até mais do que uma necessidade básica, como a alimentação. Abaixo, entenda como essa autonomia influencia na ligação do felino com seu cuidador.
Entenda a diferença entre a independência dos bichanos e a vontade de afeto
Vimos, então, que realmente os gatos são independentes. Mas essa condição não é somente pela relação com os humanos. Sua espécie tem um histórico de autonomia e, por isso, é possível que ele consiga até caçar a própria comida. Se você estava esperando descobrir que o pet não consegue viver sem os seus cuidados, não fique triste! Essa é uma notícia até melhor.
Já que ele pode se virar sozinho, inclusive com água e alimentação, quer dizer que o felino fica do seu lado porque realmente gosta. O afeto que ele demonstra é totalmente puro e não para conseguir um pote de ração, por exemplo. A questão é que a independência não exclui a lealdade e a vontade de afeto do pet. Por isso, não deixe de lado o cafuné e as brincadeiras, viu?
Alguns indícios podem deixar ainda mais claro que o bichinho gosta do tutor. Se, quando você chega, ele ronrona e solta vários miados curtos e rápidos, fique tranquilo, essas atitudes demonstram felicidade. Mostrar a barriguinha para um afago, esfregar em suas pernas, olhar e piscar demoradamente, dormir junto e lamber são, igualmente, sinais positivos.
Agora que finalizamos este conteúdo, que tal entender mais sobre as vacinas obrigatórias para gatos? Você também pode conferir outros temas relevantes em nosso blog! Como, por exemplo, os exames necessários em um check-up e como funciona um plano de saúde para animais. Veja mais!
